Ela surgiu como fenômeno da internet. Voz fascinante, visual cool, música em tom nostálgico e melancólico. Muito alvoroço e expectativa se formaram em torno de Lana Del Rey. Os singles “Video Games” e “Blue Jeans” viraram hits e a cantora cresceu durante todo ano de 2011. Seria a nova promessa da música pop? Talvez. Mas, após o lançamento do seu primeiro disco, Born To Die, a sensação que ficou é de farsa. Cadê aquela Lana que seduziu os internautas e ouvintes com suas performances cult de clima noir? O álbum é previsível e cansativo. São 16 faixas, entre oficiais e bônus.
Apesar do conjunto da obra não agradar tanto, existem músicas muito boas. Aquelas já conhecidas do público, “Born to Die”, “Blue Jeans” e “Video Games”. Além de “Million Dollar Man” e “Diet Mtn Dew” que se destacam em meio a mesmice. O que incomoda é que o disco parece não ter unidade. Há muitos malabarismos vocais e recursos sonoros totalmente desnecessários.
O que se pode concluir é que a indústria fonográfica forjou um ícone e tentou explorá-lo ao máximo. Primeiro usando a internet, depois produzindo um disco fraco, exaustivo, sem graça e as pressas para aproveitar a repercussão da cantora na mídia. Mas a prova dos nove deve vir com um segundo CD. Isso se ainda houver fôlego e paciência pra mais um registro.
As 10 turnês mais lucrativas de 2024 no momento
Há 17 horas