Há um ano o mundo da música pop perdia uma das suas maiores Divas deixando seus admiradores num estado de ressaca profundo. Em 23 de julho de 2011, Amy Winehouse foi encontrada morta em sua residência em Londres aos 27 anos. Segundo o laudo dos legistas, a causa da morte foi excesso de álcool, não sendo encontrado nenhum vestígio de droga. A imagem de uma cantora de voz encorpada, visual estiloso, protagonista de escândalos, figurinha carimbada dos tablóides sensacionalistas, jamais sairá do imaginário dos fãs.
Amy Winehouse viveu intensamente seus 27 anos. Estourou com os aclamados álbuns “Frank” e “Back to Black”, este último é o segundo disco mais vendido do século 21, perdendo apenas para “21” de Adele. Mesmo após sua morte, Amy ainda é sinônimo de lucro e uma das celebridades mortas mais rentáveis. O álbum póstumo “Lioness: Hidden Treasures”, que tem uma versão de “Garota de Ipanema”, figurou, na semana de lançamento, no topo das paradas britânicas. Além disso, teria vendido mais de 2 milhões de discos, aumentando em 10% o número total de álbuns vendidos em sua carreira.
Depois da morte de Amy, seu pai, Mitch Winehouse, se dedicou a criação de uma fundação que leva o nome da cantora. No dia 14 de setembro, quando a cantora faria 28 anos, a instituição foi lançada com o objetivo de angariar fundos para caridades que apoiem jovens com necessidades especiais, problemas financeiros e viciados em drogas. Seu pai também lançou recentemente a biografia da cantora, “Amy, Minha Filha” (Editora Record), prevista para ser lançada no Brasil em 3 de agosto.
Amy Winehouse poderia ter deixado um legado musical bem maior, bem mais significativo, se não fosse vencida pelas drogas e álcool. Ela experimentou o sucesso e decadência. Mesmo assim, se tornou eterna, inesquecível.
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